Relatório da prática de óleos e graxas.
Blumenau, 05 de Junho de 2014.
Curso Técnico em Controle Ambiental
Parâmetros Analíticos Físico-Químicos
Professora: Renata Michele Rosa Albano
Alunos:
Diogo Stepaniak
Matheus H. Medeiros Grisoski
RELATÓRIO DA PRÁTICA EM LABORATÓRIO VII
DETERMINAÇÃO DE ÓLEOS E GRAXAS
INTRODUÇÃO
Os óleos, gorduras e graxas são os lipídios mais comuns, sendo constituídos de triglicerídeos formados a partir de álcool glicerol e ácido esteárico. Os lipídios são substâncias que podem ser extraídas de plantas ou material animal, através de solventes orgânicos apolares ou de baixa polaridade, tais como clorofórmio, éter etílico, hexano, ou tolueno. (OLIVEIRA, 2010).
Sendo assim os óleos, gorduras e graxas estão presentes na composição dos esgotos municipais, vindo de efluentes industriais como os de petroquímicas e processadoras alimentícias, provenientes de alimentos como a manteiga, banha, gorduras e óleos vegetais.
Os óleos em geral são compostos orgânicos insolúveis em água, além de serem muito estáveis, não sendo facilmente decomposto por bactérias em geral, e por esse fato, podem causar sérios problemas ao tratamento das águas residuais nas quais se encontram presentes, causando acúmulo de espuma em biodigestor, obstrução de poros em meio filtrante, além de impedir a utilização do lodo gerado como fertilizante agrícola. (BARBOSA, 2008).
A Resolução número 357 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) estabelece no artigo 34 limites para a presença de óleos em efluentes tratados, sendo estes 50 mg/L para óleos de origem vegetal e gorduras animais e 20 mg/L para óleos minerais, tendo como destino à disposição controlada em solo.
Portanto a determinação de óleos e graxas é essencial para estações de tratamento de efluente industrial e urbano, onde sua presença inesperada em grandes quantidades causa dano de imediato nas instalações de tratamento além de posteriormente afetar o ecossistema. Portanto baseando-nos na