Relatório carta de florença

UNIVERSIDADE GUARULHOS
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO
DANIELA DIAS ESTEVES LIMA – RA. 2009.07210.8

PATRIMÔNIO, RESTAURAÇÃO E TÉCNICAS RETROSPECTIVAS I
DOCENTE: TÂNIA MIOTTO

CARTA DE FLORENÇA - CARTA DOS JARDINS HISTÓRICOS (ICOMOS, 1981)

Reunido em Florença em 21 de Maio de 1981, o Comitê Internacional dos Jardins Históricos do ICOMOS-IFLA decidiu elaborar uma carta relativa à preservação dos jardins históricos, esta carta foi redigida pelo Comitê e registrada pelo ICOMOS em 15 de Dezembro de 1982 como complemento da Carta de Veneza neste domínio particular, nomeada como Carta de Florença, por ter sido originada nesta cidade.
CONCEITUAÇÃO
O conceito de “jardim histórico”, apresentado na Carta, se refere a um razoável conjunto de obras humanas historicamente nascidas da manipulação de elementos naturais e artificiais para fins estéticos, utilitários, econômicos e científicos. Abaixo os artigos mais significativos a essa temática.
Art. 1. Um jardim histórico é uma composição arquitetônica e vegetal que, do ponto de vista da história ou da arte, apresenta um interesse público. Como tal, é considerado um monumento.
Art. 3. Enquanto monumento, o jardim histórico deve ser salvaguardado segundo o espírito da Carta de Veneza. Todavia, atendendo a que se trata de um monumento vivo, a sua salvaguarda depende de regras específicas, que são o objeto da presente Carta.
Art. 4. Determinam a composição arquitetônica de um jardim histórico: * o seu traçado e a sua topografia; * a sua vegetação: espécies, volumes, jogos de cores, distâncias e respectivas alturas; * os seus elementos estruturais ou decorativos; * a sua água, em movimento ou parada, refletindo o céu.
Art. 6. A denominação de jardim histórico aplica-se tanto a pequenos jardins como aos grandes parques, quer a sua composição seja formal ou naturalista.
Art. 7. Quer esteja ou não ligado a um edifício, do qual constitua um complemento inseparável, o jardim histórico não pode