Relatório Berger, Socialização
Desde o nascimento, a criança irá possuir a experiência social, já que terá contato com os seres humanos ao seu redor e com o ambiente físico em que conviverá. Mostrando que logo no começo da infância, ela já terá contato com as sensações e infinitas experiências. E com o decorrer da vida, aprenderá sobre tais experiências e saberá distingui-las e como conviver com as mesmas.
Os componentes não-sociais das experiências da criança são modificadas pela experiências social com a qual convive. O alívio ou prolongação de algumas sensações dependerá de ação de adultos. Como por exemplo, o fato de a criança ter fome e a mesma ser aliviada, dependerá de sua interação com um individuo que poderá saciar está vontade. Os padrões da sociedade com a qual convive, serão passados para a criança, o que irá causar uma modificação em seu organismo, fazendo com que a mesma possa se adaptar a certos padrões estabelecidos, tais como os horários corretos de sua alimentação.
A questão de alimentar ou não a criança, em um horário determinado ou sempre que a mesma chora, é cultural. No texto, é citado o exemplo dos gusii do Quênia, onde as crianças são alimentadas sempre que choram e também o exemplo da classe média do Ocidente, onde as crianças serão alimentadas apenas em determinados horários.
Outra questão cultural citada no texto seria o uso do toalete, que se difere de práticas como apenas levar a criança para fora de casa, para que a mesma realize suas necessidade, e práticas mais punitivas - como um exemplo do estudo realizado na Nova Inglaterra – onde medidas como esfregar o nariz das crianças em suas próprias fezes, ou o uso de supositórios e clisteres, eram adotadas quando o comportamento da criança se diferia dos ensinamentos prévios para o uso do toalete.
É interessante notar que o texto nos mostra que os valores impostos às crianças irão resultar de características que elas irão adotar graças aos adultos que as rodeiam apresentam.
Socialização é o termo