Relatório 1: Eletrostática
1. Objetivo
Estudar e comparar a natureza das cargas e forças de atração e repulsão, que atuam entre hastes de polipropileno e acrílicas, quando atritadas com papel.
2. Fundamentação teórica
Os fenômenos eletrostáticos foram descobertos a partir de experiências com o âmbar, há aproximadamente 25 séculos passados, pelo filósofo grego
Tales, da cidade de Mileto. Ele observou que o âmbar, depois de atritado, adquiria a propriedade de atrair corpos leves. Tal observação se manteve única por um certo período até que se teve notícia de um segundo experimento envolvendo os mesmos conceitos e efeitos dos constatados por Tales no século XVI, pelo médico da Rainha Izabel, Willian Gilbert, que descobrira que muitos outros corpos, quando atritados, adquirem a propriedade de atrair corpos leves, isto é, se comportam como o âmbar.
Para indicar que esses corpos estavam se comportando como o âmbar,
Gilbert dizia que estavam eletrizados. Isso porque em grego o âmbar se chama electron, e com a palavra eletrizado ele queria dizer “do mesmo modo que o electron”. (IF.USP)
2.1 Eletrização por atrito
Quando dois corpos são atritados, pode ocorrer a passagem de elétrons de um corpo para outro. Nesse caso diz-se que houve uma eletrização por atrito. Consideremos um bastão de plástico sendo atritado com um pedaço de lã, ambos inicialmente neutros, conforme a Figura 1. A experiência mostra que, após o atrito, os corpos passam a manifestar propriedades elétricas, pois há transferência de elétrons do bastão para a lã, o que ocorre devido às condições
inerentes aos materiais envolvidos. (TIPLER, 2009)
Figura 1. Eletrização por atrito[2]
No exemplo acima descrito, houve transferência de elétrons do vidro para a lã, sendo que o contrário também representaria uma eletrização por a trito. Na eletrização por atrito, os dois corpos envolvidos ficam carregados com cargas iguais, em intensidade, porém de sinais