Relatorios
• No sábado, eu, minha anfitriã Márcia Gama, e o bolsista do Rotary Gert Danielson, fomos levados pelo pessoal da UNESCO no Recife (inclusive Julio Jacobo – Diretor Regional da UNESCO) para visitar três escolas onde se desenvolve o ESCOLA ABERTA – escolas que abrem nos fins de semana para que as crianças e jovens participem gratuitamente de variadas atividades. A maior tinha 200 jovens por dia e 25 voluntários. Eles eram incríveis: as crianças vão voluntariamente para a escola, divertem-se escrevendo, lendo, disputando jogos como xadrez, dançando, tocando instrumentos, fazendo arte, artesanato, etc., etc., e ficando longe de problemas. A educação para a paz estava entremeada por toda parte (por exemplo, em posters pelas paredes, salas temáticas, aulas de resolução de conflitos, etc.). Eles têm feito isso há quatro anos, começando no Recife , e espalhando-se por mais de 6.000 escolas em todo o Brasil, na Argentina, Paraguai e em alguns outros países, e ao custo de “banana” (isto é: de 10 a 50 centavos por dia por estudante). O Canadá poderia aprender e beneficiar-se de um programa como esse. (Observe também a importância dos voluntários, geralmente universitários, aprendendo ensinando e relacionando-se com as crianças)
• Ironicamente, o final de meu passeio foi uma visita a uma enorme propriedade de um dos homens mais ricos do Brasil que construiu um grande prédio, cinco anos atrás, no formato de um castelo inglês, para abrigar sua coleção pessoal de artefatos históricos ingleses (a maioria armas de guerra) e uma exposição de arte e cultura. A boa nova é que a entrada era franca e o lugar muito sereno, mas eu duvido que