relatorios
O estudante de medicina é preparado a prolongar a vida e promover a cura. Face ao paciente terminal, ele confronta-se com seus limites, impotências e incapacidades, gerando muita raiva e culpa que pode resultar em negação e evasão, abandonando o paciente na hora em que ele mais precisa. Nesta etapa de evolução da doença cabe ao médico não mais a cura, mas o assistir, servir, ajudar e cuidar.
O paciente tem o direito de saber ou não o seu diagnóstico, cabendo ao médico perceber o momento em que o paciente está pronto a receber este diagnóstico. Cabe ao médico informar de forma que mantenha a esperança do paciente, comunicando-lhe de que nem tudo está perdido, é uma batalha que devem travar juntos não importando o resultado final.
A consciência de seu estado permite ao paciente desabafar seus medos, resolver questões pendentes, despedir-se e ficar em paz consigo mesmo e com seus familiares para uma morte mais tranqüila e humana.
Segundo KLÜBLER ROSS um paciente em estágio terminal pode passar por cinco fases:
Negação: ajuda a aliviar o impacto da notícia, servindo como uma defesa necessária a seu equilíbrio. Geralmente em pacientes informados abruptamente e