Relatorios
Físicos: diabetes mellitus, dislipidemias, HTA, problemas respiratórios, cardiovasculares, osteoarticulares, digestivos; Psíquicos: perda da autoestima, depressão, ansiedade, alterações do comportamento alimentar;
Sociais: isolamento social, discriminação laborativa; Econômicos: em Portugal, segundo a Associação Portuguesa de Economia da Saúde, o custo direto da obesidade, em 1996, foi de 46.2 milhões de contos o que corresponde a 3.5% das despesas totais com a saúde. Em 1999 rondou os 90 milhões de contos.
Muitos doentes com excesso de peso apresentam alterações da função da insulina e do metabolismo dos hidratos de carbono, das lipoproteínas e dos triglicéridos. Todas estas situações constituem fatores de risco para a ocorrência de doença cardiovascular e aumentam proporcionalmente ao aumento do Índice de Massa Corporal (IMC).
Indivíduos com excesso de peso têm um risco relativo de desenvolvimento de diabetes mellitus tipo 2 superior ao triplo, comparativamente com a população geral; da mesma forma, o risco de doença coronária duplica ou triplica em indivíduos com excesso de peso.
O peso corporal é um fator de previsão de doença coronária maior do que a pressão arterial, o tabagismo ou a intolerância à glicose. Além disso, o excesso de peso também aumenta o risco de desenvolvimento de outros problemas de saúde, incluindo alguns tipos de cancro, doenças gastrintestinais, perturbações respiratórias e doenças articulares. Prejudicando significativamente a qualidade de vida.
Muitos pessoas com excesso de peso sofrem de dores, apresentam limitações da mobilidade e desenvolvem uma baixa auto-estima, depressão, perturbações