Relatorios
Teoria evolutiva moderna foi construída em torno dos conceitos que Darwin descobriu sobre a evolução. Entretanto, Darwin não conseguiu resolver o problema indicado no título de sua obra, a "Origem das Espécies". A razão principal foi à incerteza que Darwin tinha sobre a natureza da espécie, que hoje em dia tem sua definição como: são grupamentos de populações naturais intercruzantes, reprodutivamente isolados de outros grupos com as mesmas características. Atualmente, os conceitos de mutação, variação, população, hereditariedade, isolamento e espécie são muito melhor entendidos e definidos. Na verdade, a teoria moderna sobre a evolução dos seres vivos selecionou os melhores aspectos das hipóteses antigas, combinando-os de uma maneira nova. Ela é, apesar de possível graças à conjugação de vários fatores, essencialmente uma teoria de dois fatores básicos, encarando a diversidade e a adaptação como resultados da produção contínua de variação e dos efeitos seletivos do ambiente. Toda variação ou mudança de uma característica estrutural em uma espécie, animal ou vegetal, vem das mutações genéticas que ocorrem ao acaso e com intervalos de tempo indefinidos (desde dias até milhares de anos) nos indivíduos que o formam. A mutação - alteração na constituição genética em um dos dois gametas que formarão um novo embrião - irá gerar uma variação na estrutura que poderá ser vantajosa, prejudicial ou sem importância para a adaptação do indivíduo ao seu meio ambiente. A seleção natural, que fixa duros padrões e constitui uma peneira pela qual só passa uma minoria, irá atuar no sentido de "por a prova" tal variação. Sendo vantajosa para o indivíduo, terá enormes chances de ser preservada e passada para as gerações futuras. Caso seja prejudicial fará com que o indivíduo tenha poucas chances de sobreviver ou não permitirá que o indivíduo sobreviva e se reproduza. As variações sem importância, nem vantajosas nem prejudiciais, não são afetadas pela seleção