Acúmulo de Incertesas na medição
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“Acúmulo de Incertezas na Medição e no Processo de Manufatura”Edivaldo Antonio Bulba*
Resumo
Este trabalho comenta as principais ferramentas com base estatística que são hoje empregadas na manufatura e relacionadas com a medição e como estas contribuem para a garantia da qualidade do produto e do processo. Mostra-se também como os dados isolados de cada CEP enquanto variáveis de entrada de grandezas independentes ou correlacionadas podem contribuir para a determinação da incerteza combinada junto a uma variável de resposta. (Para leitura deste trabalho requer-se uma certa familiaridade com a ISO GUM,
ASM e CEP).
Introdução
A aplicação da ciência na empresa moderna está avançando a passos largos. Esta administração científica (diferente do início do século com Taylor) está atingindo níveis surpreendentes de qualidade junto com redução de custos, quebrando o suposto
“trade-off” entre tais atributos. Muito deste sucesso é devido ao melhor e maior controle sobre a variação nos processos. Hoje todos os processos ligados à manufatura e sob controle estatístico encontram ferramentas eficazes para o seu controle. Desde quando foi originariamente desenvolvido por Shewart em meados da década de 20, o CEP (controle estatístico de processo) vem se firmando cada vez mais. Hoje em dia empresas líderes em qualidade estão no avançado estágio do seis sigma, proporcionando uma conformidade da ordem de apenas dois defeitos por bilhão. Entre os recursos para assegurar qualidade com base estatística e relacionados com a medição destacam-se 3:
CEP ( o controle estatístico de processo, ferramenta estatística que efetua a medição da variação do processo ao longo do tempo quando estão presentes apenas causas comuns de variação e detecta a presença de causas especiais prejudiciais a serem eliminadas ou causas especiais benéficas a serem incorporadas. Contribui para uma melhor compreensão do processo o que conduz a aprimoramentos na