relatorio

UNIVERSIDADE FEDERAL DA INTEGRAÇÃO LATINO-AMERICANA

LABORATÓRIO DE QUÍMICA GERAL

Gabriel Rossetto Pedry
Gabriel Smaniotto
João Pedro de Oliveira Bonfim
João Pedro Schmitz

Foz do Iguaçu, PR
2015
INTRODUÇÃO

Desde a descoberta da eletroquímica seus usos e avanços cresceram exponencialmente. Na área da Engenharia civil também ocorre o uso da eletroquímica.
Por exemplo, na hora de se concretar vigas, pilares ou outras estruturas que envolvam malhas ou estruturas de aço, necessitam que alguns cuidados sejam tomados, como o espaçamento da armadura da parte externa da estrutura, este espaçamento serve para que a armadura não fique exposta as intempéries, como chuva, vento, ar, areia, pancadas e etc. Mas este cuidado apenas não evita que a armadura sofra corrosão, pois o cloreto e os sais contidos no concreto que envolvem a armadura, mesmo em pouca quantidade geralmente já é o suficiente para inicio da corrosão da armadura.
Para evitar que o cloreto e os sais contidos no concreto deem inicio a corrosão duas técnicas foram desenvolvidas.
1º) A extração de cloretos ou dessalinização permitiu a redução dos íons cloretos ao redor das armaduras dos concretos contaminados, a um nível abaixo do necessário para o início da corrosão. Esta técnica é similar à utilizada na proteção catódica por corrente impressa, tendo uma duração de 28 dias. Um ânodo metálico temporário foi inserido em um reservatório eletrolítico externo, contendo uma solução alcalina. Uma corrente elétrica da ordem de 1 A/m2 no concreto foi aplicada a armadura que se torna cátodo. Os íons cloreto, carregados negativamente, foram repelidos pela armadura negativa e migraram para a malha anódica, positivamente carregada.
Simultaneamente a produção de íons cloretos hidroxila na superfície da armadura também colaborou para o deslocamento dos íons cloreto e a consequente repassivação do aço. Uma vez reduzido o nível de íons cloretos a um valor requerido (0,3 a 0,4% da massa do cimento) em cada