relatorio
Introdução 1
Boro: o Tecido da Vida 3
Puras Formas 4
Introdução
A cultura e o design nipónicos atravessam fronteiras e chegaram a Lisboa numa dupla exposição, composta por “Boro – O tecido da vida” e “Puras formas”, que nos dão uma visão do “Japão a cru”, exposta no MUDE – Museu do Design e da Moda até dia 8 de fevereiro de 2015.
Japão a Cru permite conhecer a cultura e as tradições japonesas, mostrando também o que a criatividade e o engenho humanos conseguem alcançar.
Boro: o Tecido da Vida e Puras Formas são duas exposições organizadas pela CIRECA/Domaine de Boisbuchet. No Mude, estas exposições partilham o mesmo espaço. Num espaço silencioso e despido apresentam-se peças de vestuário, ferramentas, utensílios, móveis e brinquedos produzidos e utilizados pela população japonesa, na maioria camponeses e pescadores. São artefactos de uso quotidiano, que podem manifestar atenção para a estética de alguns desses objetos.
Destacam-se as puras formas dos objetos em alumínio, agora sem as suas pinturas a esmalte, ao mesmo tempo que se demonstra a delicadeza com que eram tecidas as peças Boro, passado de geração em geração.
Assim, debate-se a cultura material e os modelos de desenvolvimento económico, fazendo-nos refletir sobre o sentido e o valor intrínseco do design. Conseguimos compreender o valor que a preservação e o uso sustentável dos recursos materiais, a economia de meios e o que o respeito pela natureza têm na construção de uma sociedade mais equilibrada e humanista.
ESTRUTURAÇÃO DO ESPAÇO
Ao entrar no museu, senti que este estava bem iluminado e estruturado. Quando cheguei á exposição Japão a Cru, o espaço onde estavam expostas as suas primeiras peças, não era muito distinto da respetiva iluminação nem estruturação anteriormente vistas. Mas ao avançar na exposição em questão, notei que o espaço estava muito mal iluminado, dispondo apenas de focos de luz espalhados pelo mesmo. Notei ainda que essa diferença era mais agravante