Relatorio

O físico Christian Oersted (1770 - 1851) observou que correntes elétricas constantes eram capazes de gerar campos magnéticos também constantes. Seu experimento consistiu de uma fonte DC aplicada a uma barra condutora, próxima à uma bússola magnética. Ao ligar a fonte, Oersted percebia que a ponta da agulha (que antes apontava o norte magnético da Terra) passava a apontar numa direção perpendicular à barra condutora. Ao inverter o sentido da corrente, trocando a polaridade de sua fonte DC, a agulha também se mantinha perpendicular à barra condutora, porém agora em sentido contrário. Com esse experimento Oersted concluiu que o fluxo de corrente elétrica (movimento de elétrons) era capaz de produzir um campo magnético, semelhante aos campos naturais da Terra e de alguns metais, em da barra condutora. Percebeu também que o sentido desse campo se invertia quando também se invertia o sentido do fluxo da corrente. A regra da mão direita é útil para determinar o sentido do fluxo magnético em função do sentido da corrente, conforme mostra a figura. Descobria-se assim o princípio físico que possibilitaria a construção de imãs artificiais, aplicados em bobinas, solenoides, alto-falantes, etc.
Mas será que o inverso também e valido? Ou seja, será que é possível criar-se fluxo de corrente elétrica a partir de campo magnético?O físico Faraday posicionou um ímã natural próximo a uma barra metálica, conectada a um amperímetro. Embora tivesse a certeza de que as linhas de força magnéticas do ímã cortassem a barra metálica, Faraday não observou qualquer surgimento de corrente elétrica. Entretanto, ao afastar ou aproximar o ímã da barra, o amperímetro registrava a passagem de corrente elétrica cujo sentido se invertia com a inversão do movimento do ímã, isto é, a corrente circulava num sentido quando se aproximava o ímã e no sentido contrário quando o afastava. Faraday então concluiu que os campos magnéticos também criavam campos elétricos que faziam circular a corrente, mas para