RELATORIO
No dia 30/06 ocorreu o júri simulado a respeito do caso dos exploradores de caverna realizado na Faculdade de Ciências Gerenciais de Manhuaçu (FACIG), com o objetivo de mostrar aos alunos como um júri funciona e melhorar sua argumentação. A promotoria começa explicando o caso onde cinco exploradores adentram uma caverna que acaba desmoronando e fechando a única saída, o resgate informou que conseguiriam abrir a caverna após dez dias, os exploradores só sobreviveriam se comecem um de seus companheiros. Depois de abrirem a caverna foram encontrados os cinco exploradores, mas um estava morto (Roger) por traumatismo craniano.
A defesa confirmou de que o réu Walter Vargas matou a vítima Roger com uma pedrada na cabeça, mas por legitima defesa, pois a vítima havia tentado atacar a ré Maressa Moreira, o objetivo dos réus não era matar Roger mas desmaiá-lo. A intenção dos advogados foi de marginalizar a figura da vítima a fim de justificar o assassinato cometido pelos réus, a maioria das testemunhas de defesa procurou incriminar a vítima alegando que ele tinha uma má índole e um comportamento difícil.
A promotoria conseguiu demonstrar através de um perito de que Roger morreu depois de duas pedradas na cabeça, eliminando a possibilidade alegada pela defesa de que os réus não tinham a intenção de matar. A acusação conseguiu desalinhar as declarações feitas pelas testemunhas de defesa, deixando uma incerteza sobre a veracidade das historias contadas pelos advogados.
A defesa não conseguiu demonstrar provas concretas de que a vítima atacou os réus, ela apenas se concentrou em alegar que Roger era uma “má pessoa”, portanto depois de analisar os argumentos de ambas as partes e das conclusões que eu tirei sobre o julgamento eu condeno os réus, pois a ação de Walter Vargas em acertar duas pedradas na cabeça da vítima não teve justificativa.