Relat Rio
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
Bioprospecção de Myrtaceae: Utilização de óleos essenciais para o controle de pragas e doenças de culturas agrícolas.
Orientada: Mariana Amarante Teles
Orientador(a): Prof. Dra. Samísia Maria Fernandes Machado
São Cristovão – 2015
Resumo
A exploração de óleos essenciais mostrou-se pela primeira vez no Oriente séculos antes de Cristo, tendo centro de produção na Pérsia, Índia, Egito e em outros países da região. No decorrer do tempo surgiram destilarias de óleos essenciais pelo mundo afora, mas somente com o advento da química fina a atividade tomou impulso, permitindo a manipulação de produtos com várias aplicações científicas (OOTANI, et al., 2013). SAITO (2004, p.2) cita que, nas plantas, algumas dessas substâncias atraem insetos e pássaros, que atuam como polinizadores ou disseminadores das sementes. Outras substâncias podem repelir ou intoxicar insetos e/ou outros herbívoros, protegendo as plantas contra seus agressores. São essas substâncias que cada vez mais vêm sendo alvo de estudos para o desenvolvimento de praguicidas ecologicamente menos problemáticos. O uso indiscriminado de produtos químicos tem elevado à resistência de insetos-praga, fungos fitopatogênicos, plantas daninhas e contaminação do meio ambiente. Percebendo os crescentes problemas caudados por produtos químicos, os produtos naturais vêm sendo uma alternativa para o controle de doenças, insetospragas e a possibilidade de serem usados como bioherbicidas. Um vasto número de óleos essenciais tem demonstrado efeito sobre fungos, bioatividade para insetos e acaro pragas além das atividades bioherbicidas (OOTANI, et al.,2013). Um exemplo prático do uso de óleos essenciais para as culturas agrícolas contra pragas é o milho (Zea mays L.), produto agrícola de enorme valor comercial que tem como praga primária o gorgulho Sitophilus zeamais Mots. (Coleoptera: Curculionidae), essa praga se