Relatorio
DISCIPLINA: TOXICOLOGIA
GLICOCORTICÓIDES X DOPING NO ESPORTE
23 DE ABRIL DE 2013
O artigo de Duclos (2010) intitulado “Glucocorticoids: A Doping Agent?” realiza uma revisão da literatura para argumentar contra a retirada de glicocorticóides da lista de substâncias banidas do esporte pela WADA (World Antidoping Agency). Para que uma substância seja incluída na lista de substâncias banidas, ela deve 1) melhorar a performance do atleta, 2) colocar o atleta em risco e 3) violar o espírito fraterno do esporte. Em resposta aos muitos que requisitaram que os glicocorticóides sejam removidos da lista de substâncias banidas, a autora elaborou este artigo, publicado na Endocrinology and Metabolism Clinics of North America em 2010.
A autora inicia o seu argumento com os efeitos fisiológicos de glicocorticóides, e qual seria o efeito esperado mediante o seu abuso. A descrição destes efeitos fornecidos pela autora está de acordo com o descrito em Guyton & Hall (2011), Goodman & Gilman (2010) e em (Williams & Wilkins 2001): As situações com uma alta carga emocional ou as demandas estressantes que induz a hipófise anterior a liberar ACTH. Por sua vez, o ACTH promove a liberação de glicocorticoides pelo córtex da supra-renal. O cortisol, o principal glicocorticoide do cortéx da supra-renal, afeta profundamente o metabolismo da glicose, das proteínas e dos ácidos graxos livres, da seguinte maneira: promove o fracionamento da proteína para aminoácidos em todas as células do organismo, com exceção do fígado ; a circulação leva esses aminoácidos através da gliconeogênese. Facilita a ação de outros hormônios, principalmente glucagon e GH, no processo da gliconeogênese. Funciona como antagonista da insulina, por inibir a captação e a oxidação da glicose. Promove o fracionamento dos triglicerídeos no tecido adiposo para glicerol e ácidos graxos. O artigo