Relatorio
Preparo de materiais e vidrarias para esterilização em autoclave
Disciplina: Microbiologia
1. Introdução
Uma das formas mais eficientes de destruição de todas as formas de vida microbiana, incluindo os endóporos (forma mais resistente), é através da esterilização, sendo que o aquecimento é o método mais comum usado na esterilização. Feito normalmente com vapor sob pressão. O calor úmido mata os microorganismo primariamente pela coagulação das proteínas, que é causada pela ruptura das pontes de hidrogênio que mantém as proteínas em sua estrutura tridimensional. A coagulação das proteínas, ou desnaturação, ocorre mais rapidamente em presença de água.
A esterilização mais confiável requer temperatura acima da água fervente, que é obtida por vapor sob pressão, em uma autoclave. Quanto maior a pressão na autoclave, maior a temperatura. A esterilização em uma autoclave é mais efetiva quando os organismos entram em contato com o vapor diretamente ou estão contidos em um pequeno volume de solução aquosa. Sendo que para obter o resultado desejado é necessário que as vidrarias fiquem em torno de 15 minutos sob pressão na autoclave.
A autoclave é usada para esterilizar meios de cultura, instrumentos, bandagens, equipamento intravenoso, aplicadores, soluções, seringas, equipamento de transfusão e numerosos outros itens que podem suportar altas temperaturas e pressões. As grandes autoclaves industriais são denominadas retortas, mas o mesmo princípio é usado para a panela de pressão doméstica comum, na produção de conservas caseiras.
Para esterilizar vidros secos, curativos e similares, que é um dos nossos casos em estudo, deve-se ter cuidado para assegurar que o vapor entre em contato com todas as superfícies. Por exemplo, as folhas de papel alumínio são imunes ao vapor, e não devem ser usadas para embalar materiais que serão esterilizados; em vez disso deve-se usar papel comum. Cuidado também