relatorio
ZOO.963 – Tópicos Especiais Agronegócio e Sistemas Agrolimentares – 2008-II
AQUACULTURA BRASILEIRA: O FOCO DISPERSO EM MUITAS ESPÉCIES
Aluno: Eduardo Maldonado Turra
Monografia apresentada à disciplina ZOO.963
Profa Simone Koprowski Garcia
Profo Leonardo José Camargo Lara
I.
II.
III.
IV.
V.
Introdução: o potencial aqüícola mundial e brasileiro
Principais obstáculos para o desenvolvimento da aqüicultura brasileira.
Espécies de interesse
A importância da Tilápia
Referências
I. Introdução : o potencial aqüícola mundial e brasileiro
Em 2002, o mercado mundial de pescados já era o maior agronegócio do mundo, tendo movimentado mais de US$ 600 bilhões. De acordo com a Seap/PR (Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca ligada à Presidência da República), neste mesmo ano o setor já movimentava duas vezes mais que o complexo soja, sete vezes mais que o negócio da carne bovina, nove vezes mais que o do frango e 20% mais que o de calçados (Braz, 2005). No ano 2003, o pescado já era responsável por 20% da proteína animal consumida pelos seres humanos (FAO, 2008).
Em 2005, a FAO já apresentava a produção mundial de pescados na ordem de 158 milhões de toneladas, sendo cerca de 124 milhões de toneladas destinadas ao consumo humano. A pesca extrativa, ainda que representasse quase 60% do total de pescado consumido mundialmente, teve crescimento médio anual de apenas 0,17%, no período de 1995 a 2005, enquanto a aqüicultura, neste mesmo período, cresceu 7,29% ao ano, atingindo a quantia de 63,3 milhões de toneladas (FAO, 2008).
Estes dados mostram claramente a estagnação da pesca extrativa e a necessidade cada vez maior de crescimento da aqüicultura para atender a demanda mundial.
Apesar da magnitude destes números, o Brasil só despertou recentemente para a importância deste setor do agronegócio. Enquanto a China garante boa parte desta produção, tendo sido responsável por 68,7% (43,27