Relatorio
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO
a EUTANÁSIA, UMA BREVE DISCUSSÃO FILOSÓFICA
Boa Vista
2012
SUMÁRIO
I. a EUTANÁSIA, UMA BREVE DISCUSSÃO FILOSÓFICA 1
I. INTRODUÇÃO 3
II. RESULTADOS E DISCUSSÃO 5
III. CONCLUSÃO 15
IV. REFERÊNCIAS 17
I. INTRODUÇÃO
A palavra "EUTANÁSIA" é composta de duas palavras gregas ― eu e thanatos ― e significa, literalmente, "uma boa morte". Na atualidade, entende-se geralmente que "eutanásia" significa provocar uma boa morte ― "morte misericordiosa", em que uma pessoa, “A” acaba com a vida de outra pessoa “B”, para benefício de “B”. Este entendimento da palavra realça duas importantes características dos atos de eutanásia. Primeiro, que a eutanásia implica tirar deliberadamente a vida a uma pessoa; e, em segundo lugar, que a vida é tirada para benefício da pessoa a quem essa vida pertence ― normalmente porque ela ou ele sofre de uma doença terminal ou incurável. Isto distingue a eutanásia da maior parte das outras formas de retirar a vida.
Todas as sociedades que conhecemos aceitam algum princípio ou princípios que proíbem que se tire a vida. Mas há grandes variações entre as tradições culturais sobre quando é considerado errado tirar a vida. Se nos voltarmos para as raízes da nossa tradição ocidental, verificamos que no tempo dos gregos e dos romanos, práticas como o infanticídio, o suicídio e a eutanásia eram largamente aceitas. A maior parte dos historiadores da moral ocidental está de acordo em que o judaísmo e a ascensão do Cristianismo contribuíram enormemente para o sentimento geral de que a vida humana tem santidade e não deve ser deliberadamente tirada. Tirar uma vida humana inocente é, nestas tradições, usurpar o direito de Deus de dar e tirar a vida. Escritores cristãos influentes viram-no também como uma violação da lei natural. Este ponto de vista da absoluta inviolabilidade da vida humana inocente permaneceu