A geometria analítica é uma ciência que estuda objetos geométricos tendo como base a sua aplicação em nossa vida cotidiana. Desenvolvida por René Descartes em 1637, está presente em quase tudo que se conhece, como por exemplo: na idade média, as casas do sussurro e na atualidade, as antenas parabólicas, também conhecidas como paraboloides de revolução. No estudo das cônicas existem três formas mais usuais e estudadas, conhecidas como elipse, hipérbole e parábola, as aplicações são inúmeras de todas elas. A elipse tem aplicação, por exemplo, no salame, um cilindro, que ao ser cortado obliquamente forma uma elipse. Nas luminárias e nas escadas também podem ser observadas formas elípticas. As aplicações da parábola podem ser resumidas basicamente no paraboloide de revolução, ou como é mais conhecido, antenas parabólicas. O formato dessas antenas é feito para que os raios cheguem paralelamente à antena e sejam refletidos ao foco, que é o receptor, gerando assim, através de cabos, a imagem da televisão. As aplicações da parábola são mais vistas nos telescópios refratores, antigamente tais aparelhos usavam uma associação de lentes, mas esses apresentavam uma série de problemas, como a aberração cromática, que eram a decomposição da luz proveniente dos objetos. Assim, os diferentes componentes cromáticos interceptavam no eixo óptico, provocando a formação de um arco-íris ao redor das imagens. O problema foi resolvido com a aplicação de espelhos parabólicos e hiperbólicos. Conclui-se, assim, que as aplicações das cônicas são de grande importância no nosso cotidiano por serem benéficas, pois facilitam os avanços tecnológicos.
Discentes: André Rodrigues
Gabriel Rodrigues
Jonas Lemus
Nayra Morgana
Docente: Profª. Msc. Heidi Luz Bonifácio