Relatorio
Leitura e Produção de Textos
anças e jovens, bem como o papel da escola na formação de leitores competentes. No decorrer dessas discussões, destacam-se questões como: O que é ler? Para que ler? E como ler? Ressaltando que essas perguntas poderão ser respondidas de diferentes modos; e que as respostas dependerão dos seguintes pontos de vista.
Resende (1993) concebe a leitura como possibilidade de abertura ao mundo e caminho para um conhecimento mais aprofundado do leitor sobre si mesmo:
A leitura é um ato de abertura para o mundo. A cada mergulho nas camadas simbólicas dos livros, emerge-se vendo o universo interior e exterior com mais claridade. Entra-se no território da palavra com tudo o que se é e se leu até então, e a volta se faz com novas dimensões, que levam a re-inaugurar o que já se sabia antes.
Segundo Koch e Elias 2006:
A língua como representação do pensamento. Neste sentido a leitura é entendida como a atividade de captação das idéias do autor, sem se levar em conta as experiências e os conhecimentos do leitor. Língua como estrutura ou como código. Nesta concepção, o texto é visto como simples produto de codificação e decodificação de um emissor a ser decodificado pelo leitor/ouvinte, bastando a este, para tanto, o conhecimento do código utilizado. Língua como interação autor-texto-leitor. Os sujeitos são vistos como atores/construtores sociais, sujeitos ativos que – dialogicamente- se constroem e são construídos no texto (p.13).
Nessa perspectiva, a autora expõe a concepção de leitura como uma atividade de produção de sentido. Reforçando a importância do papel do leitor enquanto construtor de sentido, na atividade de leitura, utilizando, para tanto, de estratégias de leitura como a seleção, antecipação, inferência e verificação. “Desse leitor, espera-se que processe,