Relatorio
Por Cláudia Regina Pinto Michelli e Julianne Fischer
Resumo
O presente artigo analisa a prática da inclusão de crianças em instituições de Educação Infantil. Através de uma revisão bibliográfica buscou-se compreender ouso do termo "inclusão" e a sua relação com o cuidado e a educação presentes no cotidiano de creches, instigando possíveis caminhos para uma pedagogia inclusiva e comprometida com o desenvolvimento infantil.
1. Introdução.
A creche hoje, além de uma necessidade é um direito de toda e qualquer criança, independente de classe, gênero, cor ou sexo.
O trabalho dos educadores de creche corresponde à assistência e à educação, oferecendo um atendimento comprometido com o desenvolvimento da criança em seus aspectos físicos, emocionais, cognitivos e sociais. (LDB/ 1996)
O espaço das creches se divide em salas onde cada uma é responsável em atender a demanda por idade. Num determinado momento de permanência da criança na creche, ocorre o remanejamento dela para outra turma quando atingida a idade máxima permitida na sala. Este momento tem grande importância por corresponder à inclusão ou exclusão da criança no novo grupo.
A inclusão é um trabalho efetivo e em grupo, devendo haver um envolvimento entre educadores, coordenador, pais e crianças. Não há como agir com a criança mesmo pequena, sem considerar suas vontades, suas necessidades, seus medos e seus sentimentos. As mudanças substanciais em geral despertam ansiedade. Daí a importância de um trabalho consciente e responsável pela infância nestas instituições.
2. Inclusão: Uma Breve Análise Do Termo.
O termo inclusão instiga artigos e debates em torno do seu significado social. A palavra inclusão deriva do verbo incluir, originado do latim incluire, correspondendo a inserir, introduzir, acrescentar ou abranger. Seria equivalente ao verbo incluir a frase "colocar também" (Roquette, 1928). O termo se refere à conduta de inserir