Relatorio sacarina hplc
Refrigerante por CLAE em Fase
Reversa
Introdução
Com o aumento do número de pessoas com diabetes, as empresas alimentícias lançaram uma solução para estes consumidores que não podem ingerir sacarose: a sacarina. Descoberta em 1879 é um dos mais antigos adoçantes, e trata-se de uma Imida o-sulfobenzóica, cuja fórmula química é C7H5O3NS · 2H2O, artificialmente derivada do petróleo. Uma de suas vantagens é que ela não é metabolizada pelo organismo, sendo assim excretada sem alterações.
A concentração de sacarina nos produtos disponíveis na forma de gotas varia de
50 a 83 mg/ml, o que permitiria a ingestão diária máxima de 5,0 mg/Kg de peso corpóreo ou duas gotas/Kg de peso corpóreo para os produtos mais diluídos e uma gota/Kg para os mais diluídos. Para os produtos na forma sólida, o consumo máximo diário não deve ultrapassar a um envelope para cada 4 Kg de peso ou um comprimido a cada 1,5Kg de peso corpóreo.
Entretanto, em 1977 a FDA - Food and Drug Administration - tentou bani-la quando estudos apontaram que a sacarina causava câncer. Mesmo assim, por pressão da indústria de alimentos dietéticos, e dos próprios consumidores, ela continuou a ser utilizada, porém com uma tarja de segurança que alertava que haviam substâncias cancerígenas. A determinação da sacarina pode ser feita através do método de CLAE –
Cromatografia Líquida de Alta Eficiência. Com um tempo de análise rápido, devido a alta pressão das bombas, esta técnica cromatográfica utiliza a interação do analito com a fase móvel e a fase estacionária, esta contida em uma coluna recheada com um material que permite a separação das substâncias presentes na amostra.
Objetivo
Analisar e quantificar sacarina de uma amostra de refrigerante de limão light.
Condições de Análise
Fase móvel 1: mistura de 80% tampão acético e 20% metanol
Fase móvel 2: 100% metanol
Fse móvel 3: mistura de 50% água mili-q e 50% metanol
Coluna: C18, 5µm, 120Å, 4,6 x