relatorio quimica
Observar os diferentes pigmentos presentes nas células dos seres que realizam a fotossíntese.
Introdução Teórica
Alguns seres vivos existentes no nosso planeta, designados por seres autotróficos, desenvolveram a capacidade de produzir compostos orgânicos a partir de substâncias minerais, utilizando uma fonte de energia externa, este processo desenvolvido pelas plantas, micro algas e bactérias é denominado por fotossíntese.
Este processo consiste na conversão da energia luminosa em energia química através das plantas, transformando o dióxido de carbono (CO2), a água (H2O) e os sais minerais, retirados do solo através da raiz da planta, em compostos orgânicos e oxigénio gasoso (O2). A radiação solar é absorvida pelas folhas das plantas através da clorofila. A partir deste processo, a fotossíntese, as plantas produzem o seu próprio alimento, constituído essencialmente por açúcares como a glicose, quando esta produção é em excesso, o excedente é armazenado nas reservas das plantas para uso futuro. Assim de forma genérica podemos equacionar a fotossíntese da seguinte maneira: A energia luminosa utilizada na fotossíntese é captada através de pigmentos fotossintéticos - clorofilas (A, B, C e D) e carotenóides. Os estes diferentes tipos de pigmentos possuem estruturas diversas, permitindo que cada um seja capaz de captar radiações de vários comprimentos de onda. A faixa do espectro electromagnético correspondente à radiação visível, que inclui radiações com comprimentos de onda que vão desde o violeta, com cerca de 380 nm, ao vermelho, com 700 nm, é designada radiação fotossinteticamente activa, onde os pigmentos absorvem as radiações mais eficientes para a fotossíntese nas faixas vermelho-alaranjado e azul-violeta do espectro. Nas plantas superiores, os principais pigmentos fotossintéticos são as clorofilas (A e B) e os carotenóides: as clorofilas são responsáveis pela cor verde característica das plantas, enquanto que os carotenóides, também chamados