Relatorio Quimica Organica Recristalizacao
Departamento de Química – Coordenação do curso técnico em química
Laboratório de Química Orgânica I
Leonardo Henrique Silva Almeida
Richard Gregory Rodrigues Chagas
Rodrigo Roberto Barroso
Recristalização de compostos orgânicos
Belo Horizonte
Junho, 2015
INTRODUÇÃO
Quando substâncias orgânicas são sintetizadas há a formação de impurezas e subprodutos, os quais são indesejados. Para tanto, para realizar a purificação dessas substâncias emprega-se um método conhecido como recristalização, a qual está baseada na diferença de solubilidade entre o soluto e o solvente. Nesse cenário, vários fatores estão envolvidos, e devem ser seguidos a fim de se obter resultados satisfatórios no que tange a purificação de compostos orgânicos.¹
A escolha do solvente é um fator primordial na realização da recristalização. Dessa forma, esse deve obedecer alguns critérios: não deve reagir com o soluto; deve solubilizar o soluto à temperatura elevada; deve solubilizar muito pouco ou nada o soluto a temperaturas baixas; deve ter alto poder de dissolução de impurezas a baixas temperaturas, ou não deve solubilizá-las a temperaturas altas; deve possuir baixo custo e baixa toxicidade; além de não ser inflamável.²
Quando não se conhece o solvente a ser usado para sólido em questão, emprega-se o teste de solubilidade, uma vez que identifica características, tal como a dissolução do soluto. Em contrapartida, outro recurso é a identificação do soluto por meio de sua estrutura molecular, cuja pode propiciar as características do solvente quanto ao soluto. Um exemplo seria a dissolução desse último no primeiro.²
Em determinadas circunstâncias, muitas vezes, a aplicação de um só solvente não é o suficiente. Nesse contexto, utiliza-se uma mistura de solventes miscíveis. Essa propriedade está relacionada a uma elevada solubilidade de um deles e uma pequena solubilidade no outro. O excesso de solvente pode dificultar a