O WELFARE STATE
O WELFARE STATE
Debate entregue como exigência da disciplina de Políticas Sociais I do Professor Maurício Caetano das Alunas Letícia Campanhão Monteiro de Souza e Tatiana dos Santos.
O WELFARE STATE NO MUNDO
No período do capitalismo concorrencial (século XVIII), as idéias do liberalismo predominavam: livre comércio, sem a intervenção do Estado. Porém, a mudança significativa que sofre o modo de produção com a Revolução Industrial e suas consequências faz com que a burguesia e o Estado tomem um novo posicionamento. A classe operária percebendo que os lucros não eram repartidos, que o seu salário não era de acordo com sua produção (mais-valia) e garantia basicamente a sua sobrevivência, e mesmo assim enfrentavam exaustivas jornadas de trabalho (inclusive mulheres e crianças), péssimas condições de moradia, saúde etc., começa a se organizar e surgem os primeiros movimentos sociais operários. Com a questão social cada vez mais gritante (isto influenciava diretamente o lucro dos capitalistas), no último quartel do século XIX, ao invés da livre concorrência, vemos o surgimento de trustes e cartéis, união dos burgueses na monopolização da produção, a fim de garantir a continuidade dos lucros e a acumulação de capital. Outra modificação no sistema é a participação do estado na economia, através de políticas sociais, entendida como forma de repressão da classe trabalhadora através de serviços sociais. Surge, então, o Capitalismo Monopolista, visando o controle do mercado. Na fase do Capitalismo Monopolista que surge o Welfare State, consolidando-se após a Segunda Guerra Mundial nos países europeus, dando ao Estado a responsabilidade de garantir o bem-estar básico dos cidadãos. Com o desdobramento da industrialização e as consequências da guerra, há a necessidade de “padrões mínimos, garantidos pelo governo, de renda, nutrição, saúde, habitação e educação para