Relatorio Parasitologia
A Parasitologia teve inicio no século XIX, quando organismos parasitários de outros seres vivos começaram a ser estudados. Os progressos desta ciência tornaram-se evidentes a partir do momento em que métodos de outras áreas foram implementados facilitando a divulgação de novos meios, com os quais estes organismos causadores de doenças pudessem ser diagnosticados e suas enfermidades controladas e tratadas (REY, 2002).
A Parasitologia Clínica na prática consiste no aprendizado de técnicas mais utilizadas no diagnóstico das principais parasitoses intestinais e sanguíneas, preparando o aluno para atuar em saúde pública, educação e pesquisa (BRAGAZZA; KHATIB, 2009).
A maioria dos diagnósticos de doenças parasitárias é feito através de exames de fezes. Não existe um exame capaz de evidenciar todas as formas parasitárias presentes nas fezes. Alguns métodos detectam um maior número delas, enquanto outros são mais específicos. Amostras frescas são utilizadas na pesquisa de ovos e larvas de helmintos e cistos de protozoários pelos métodos parasitológicos de rotina. Fezes líquidas (diarréicas) devem ser coletadas em soluções conservadoras para possibilitar a pesquisa de trofozoítos de protozoários intestinais por técnicas especiais. Os conservadores mais usados são o formol a 10%, a solução de SAF (ácido acético, acetato de sódio, água destilada e formol) e PVA (álcool polivinílico). Os métodos mais utilizados na rotina laboratorial são: Método direto, Método de Lutz ou de Hoffmann, Pons e Janer, Método de Ritchie, Método de MIF-C, Método de Faust, Método de Kato-Katz, Método de Willis, Método de Baermann-Moraes e Método de Rugai (MOURA et al., 2006; FRANCO, 2012).
A urinálise é um teste laboratorial simples, amplamente utilizado e de baixo custo. Este exame é responsável pela detecção de processos patológicos intrínsecos ao sistema urinário, e também auxiliam no acompanhamento ou diagnóstico de patologias sistêmicas, como anomalias endócrinas ou