Relatorio Organia
O ácido acetilsalicílico é um fármaco de estrutura relativamente simples atua no corpo humano como um poderoso analgésico, antipirético e antinflamatório. Tem sido empregado também na prevenção de problemas cardiovasculares, devido à sua ação vasodilatadora. Mesmo em um mercado altamente competitivo, e com inovações tecnológicas aparecendo a cada dia, a aspirina continua como líder absoluto de seu segmento, e suas vendas aumentam a cada ano. Este fármaco merece, sem sobra de dúvida, o título dado pela revista americana Newsweek: "A Droga Maravilha".1 Sobre o seu mecanismo de ação: a aspirina interfere na síntese da prostaglandina (o hormônio responsável pela dor e inflamação) por inibir a enzima ciclooxigenase. Os efeitos antipiréticos resultam da inibição da síntese da prostaglandina no hipotálamo. A aspirina também aumenta a vaso dilatação e o suor. A inibição da ciclooxigenase também resulta numa diminuição da agregação de plaquetas no sangue, prolongando o sangramento.2 A síntese da aspirina é possível através de uma reação de acetilação do ácido salicílico, um composto aromático bifuncional (ou seja, possui dois grupos funcionais: fenol e ácido carboxílico). Os tratamentos químicos são normalmente classificados em função do tipo da ligação carbono - oxigênio – carbono formada, destacando-se as ligações éter, éster e acetal. Entre as diferentes possibilidades existentes para as reações de esterificação, as de acetilação apresentam grandes vantagens em termos de custo e eficiência e têm sido extensivamente usadas na síntese de diversos compostos orgânicos.3
Reação de acetilação
A introdução de um grupo acetila em uma molécula é chamada acetilação. O radical acetila contém um grupo metila (CH3-) ligado por ligação simples a um carbonila. O carbono da carbonila tem um único elétron disponível, com o qual forma uma ligação química com o radical R da molécula. O radical acetila é um componente de muitos compostos orgânicos, incluindo o