Relatorio Genese
Considerando Pauli, (1967, págs. 6-9) o solo deriva de certos materiais de origem orgânicos e inorgânicos graças à atividade combinada de microrganismos da vegetação e de fatores de clima durante um tempo suficiente e que é resultante das interações da litosfera, hidrosfera, atmosfera e biosfera. Enquanto Ranzani (1966, p.8), diz que o solo é um corpo natural, que existe na superfície da terra e que compõe o meio natural para o desenvolvimento das plantas.
A caracterização do solo em geral é variável com a profundidade devido à maneira pela qual ele se formou ou depositou, ou pela diferença de temperatura, teor de água, concentração de gases particularmente CO2 e O2 além do movimento descendente de solutos e de partículas. As inúmeras variações em aspecto e características definem o que chamamos de perfil do solo. Os horizontes que compõem o perfil são comumente descritas em adjacência de textura em relação com a profundidade. Malavolta, 1976.
Segundo Moniz (1975) o esqueleto do solo é usualmente subdividido de acordo com o tamanho dos agregados, sendo microestruturas quando inferiores a 1 mm e macroestruturas quando superior a 1 mm. Sopesando Moniz (1975), a constituição da microestrutura seria pelo processo de cooptação de partículas coloidais do solo, enquanto a macroestrutura se formaria pelo quebramento gradual do material maciço do solo.
O processo de agregação tem sua gênese pela floculação dos colóides do solo. Em íons de carga oposta, as partículas provenientes da decomposição de minerais do solo são adsorvidas e o potencial da dupla camada elétrica diminui e, como resultado, a repulsão entre as partículas diminui, tendo como consequência condições favoráveis para a floculação do colóide disperso. Desse modo, a floculação pode ser entendida como o agrupamento de partículas, principalmente coloidais. Moniz, 1975.
De acordo com Morreli (1986), dentre as frações de uma dispersão coloidal existem as forças de atração (Van der Waals) e as