Relatorio eletrostática
INTRODUÇÃO
Por volta do século VI, antes de cristo, os gregos descobriram que quando se atrita o âmbar com a lã, ele adquiria uma carga elétrica ou, em outras palavras, se tornava carregado. Ao se arrastar os sapatos em um tapete de náilon, a pessoa também fica “carregada”. Outro exemplo muito utilizado é quando se esfrega dois bastões de vidro utilizando seda. Os bastões de vidro ficam carregados e se repelem. Também, ao colocar dois bastões de plásticos esfregados em um pedaço de peliça, os bastões de plásticos se repelem. Ao colocar o bastão de plástico carregado juntamente com o bastão de vidro carregado, estes se atraem. Tais experiências indicam que existem dois tipos de cargas. Benjamin Franklin sugeriu denominar de carga negativa e de carga positiva esses dois tipos de carga. Em resumo: duas cargas positivas se repelem e duas cargas negativas também se repelem, e carga positiva é atraída pela carga negativa e vice-versa. Alguns materiais possibilitam a migração de carga elétrica de uma região para outra, enquanto existem materiais que impossibilitam o movimento de cargas elétricas. Os metais, em geral, possuem uma ótima propriedade de condução de corrente. Tais materiais são conhecidos como condutores. Materiais como plásticos, porcelanas, em suma, materiais não metálicos, possuem uma dificuldade muito grande de conduzir corrente elétrica. Tal propriedade dá o nome a esses materiais de isolante. Um procedimento que pode ser feito para gerar carga em certo material se dá por meio de indução eletrostática. Uma bola de metal é suspensa por um fio isolante e próximo a ele há um bastão de plástico carregado. Por meio disso, o metal é atraído pelo bastão. As cargas da bola se rearranjam de forma que a carga da bola que está mais próxima ao bastão possui o sinal contrário a ele. Nesse caso, diz-se que o corpo foi carregado por indução. Na prática, será utilizado um aparelho chamado Gerador de Van de