Relatorio de física
Propagação da luz em um meio homogêneo
Medo do escuro. Brincadeiras com a sombra das mãos criando formas engraçadas numa parede. São experiências por que passamos muito cedo, relacionadas com o que chamamos de luz. Aprendemos que a noite é escura e o dia é claro, que no escuro (ou se fecharmos os olhos) não vemos. Mais tarde descobrimos que, por meio de óculos, lupas, telescópios e outros instrumentos ópticos podem mudar a maneira de ver coisas pequenas ou distantes.
Mas o que é a luz?
Hoje em dia, os físicos têm mais de uma resposta para essa pergunta!
De início, isso pode parecer estranho, mas a explicação é simples. Se olharmos o mundo à nossa volta, muitas coisas estão acontecendo ao mesmo tempo; se escolhermos uma dessas coisas, a luz, por exemplo, ela apresentará vários comportamentos e tudo fica muito complicado de entender.
O que os cientistas fazem é escolher um dos comportamentos da luz e construir um modelo para ele. Depois escolhem outro comportamento e fazem outro modelo para este. Com os modelos, estudamos um comportamento simpl es de cada vez, escrevemos relações matemáticas e fazemos previsões.
Para o físico, entender o que é a luz significa dispor de um conjunto de modelos capazes de descrever seu comportamento em cada situação.
O primeiro modelo que construiremos serve para descrever o comportamento da luz na brincadeira com a sombra das mãos, o funcionamento de espelhos e lentes (de óculos, lupas etc.) e do olho humano.
Os físicos chamam esse modelo de óptica geométrica.
Quando ligamos uma lâmpada, acendemos uma vela ou quando a noite termina, o ambiente se ilumina, deixa de ser escuro porque agora há uma fonte de luz – a lâmpada, a vela, o Sol. Nesse modelo supomos que a luz sai da fonte e se propaga em linha reta em todas as direções. Representamos isso desenhando linhas (ou semi-retas), com origem na fonte, a que chamamos raios luminosos.
Desenhamos também uma flecha indicando para onde a luz se