Relato do Filme Escritores da Liberdade
Além de sofrer inicialmente objeção de seu pai e, posteriormente de seu marido em tentar reverter o quadro de completo caos na sala 203, na qual preconceitos raciais e rivalidade entre gangues e predominavam, Erin sofreu também exaustiva oposição da diretoria da escola, do professor que lecionava para séries mais avançadas, bem como pela diretoria do conselho Educacional.
É meio a este drama, vivido por adolescentes na faixa etária entre 14 e 15 anos que Erin Gruwell assume a sala de aula, cansada de sua rotina diária e desiludida em relação à vida profissional, que ela muda radicalmente de profissão dedicando-se a educação. A professora chega cheia de expectativas a sala de aula, imaginava que todos os alunos iriam corresponder ao seu modelo educacional, tornando-se frustrante os primeiros encontros, as brigas, os desencontros e as insatisfações são constantes nas expressões dos alunos, simplesmente ela é ignorada a ponto de ficar Sozinha na sala de aula.
Erin leva até a direção da Escola a dificuldade encontrada em sala de aula, e também é ignorada inclusive pela direção da escola. Mais ela não desiste, chega a sala de aula com uma proposta de trabalho que se identifica com os alunos, fala com eles através da música, conhecer cada um deles, no primeiro momento os argumentos são bizarros, os questionamentos são ofensivos: “...o que você faz aqui? o que vai fazer não vai mudar minha vida...” Profundamente assustada a professora responde perguntado se vale a pena participar de gangues, e se serão lembrados pelas suas atitudes.
Tais desafios pareciam mais um combustível pra a determinação de Erin, que utilizou um método consideravelmente eficaz com seus alunos, no qual foram incluídas atividades em grupo, com o objetivo de os