Caudilhismo

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O movimento de independência centrado em Buenos Aires desde inícios do século XIX mostrou-se precursor no conjunto do Império hispano-americano. Em 1816 proclamou-se a independência formal das “Províncias Unidas da América do Sul”, primeiro nome da nova nação, que em 1819 já contava com sua primeira constituição. Porém, caracterizou-se desde então violenta oposição entre centralistas, representados pelas elites agro-comerciais de Buenos Aires, que defendiam um regime centralizado e liberal, e federalistas, constiutuídos pelos chefes políticos do interior. A 1º de fevereiro de 1820 os caudilhos do litoral depuseram o governo de Buenos Aires, seguindo-se prolongado e conturbado período (excetuando-se a tentativa centralizadora do presidente Rivadavia, em 1826-27) de ausência de qualquer legitimidade política ou constitucional, onde o território argentino esteve sob completo domínio do caudilhismo rural.
Neste longo período a Argentina viu-se tensionada por uma aguda luta entre as intenções centralizadoras que partiam de Buenos Aires e procuravam organizar o governo unificado e os interesses regionalistas dos caudilhos; a defesa feroz da federação e a aversão total ao liberalismo e à civilidade, entendidos como “estrangeirismos”, eram as suas bandeiras. Agindo por meio da violência das suas milícias (as tropas conhecidas como montoneras) os senhores rurais, em permanente luta entre si e contra as forças da capital, mergulharam o país no caos político.
Entre as décadas de 1830 e 1850 processou-se a luta entre os grandes caudilhos que disputavam o domínio do país. Em 1838, com a morte do último de seus rivais, Juan Manoel Rosas, governador da província de Buenos Aires, passou a exercer autoridade em todo o país. Para a oposição que se formou no exílio nesse período, Rosas constituiu o tipo ideal do caudilho que exerce o poder arbitrário; entre os mais famosos exilados, além de Estebán Echeverría e Juan Bautista Alberdi, destacava-se Domingo Faustino Sarmiento,

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