Relat rio Nervo Facial

INTRODUÇÃO
De acordo com Machado (1993), os nervos cranianos são os que fazem conexão com o encéfalo. A maioria deles liga-se ao tronco encefálico, executando-se apenas os nervos olfatório e óptico, que se ligam, respectivamente, ao telencéfalo e ao diencéfalo. Os doze pares de nervos cranianos recebem uma nomenclatura específica, sendo numerados em algarismos romanos, de acordo com a sua origem aparente, no sentido rostrocaudal.
Nervos correspondem a um conjunto de fibras nervosas unidas por tecido conjuntivo denso, organizadas em feixes, sendo responsáveis pela transmissão de impulsos nervosos. Fibras sensoriais levam impulsos das células para o sistema nervoso central; e fibras motoras, do sistema nervoso central aos músculos.
Dentre esses doze nervos, temos o Nervo Facial (NC VII), que conforme o Moore (2012), este nervo emerge da junção da ponte com o bulbo como duas divisões: a raiz motora e o nervo intermédio. A raiz motora, maior (nervo facial propriamente dito), inerva os músculos da expressão facial, e o nervo intermédio, menor, conduz fibras sensitivas somáticas, parassimpáticas e do paladar. Com isso, esse nervo é considerado misto, ou seja, as fibras motoras fornecem impulsos relacionados à expressão facial e liberação de lágrimas e saliva e as fibras sensitivas são responsáveis por aspectos relacionados à gustação.
Além disso, o nervo facial se ramifica em ramos temporais, ramos zigomáticos, ramos bucais, ramo cervical e ramo marginal da mandíbula para inervar os músculos da mímica, os 2/3 anteriores da língua, músculos do pescoço, e as glândulas maiores, como submandibular, sublingual, exceto a glândula parótida, que é inervada por outro nervo.
O nervo facial está inteiramente ligado com a paralisia cerebral, que acontece unilateralmente nos músculos da face. Essa paralisia pode ocorrer por mudanças bruscas de temperatura, estresse, traumatismos, acidente vascular cerebral (AVC),