Trabalho Completo
Thripidae) para melhor combate-las.
Andressa Cristina dos Santos Amorim.
Introdução.
Os tripes (ordem: Thysanoptera e família: Thripidae) são insetos muito pequenos, muitas vezes perceptíveis ou apenas quando os sintomas na planta já são evidentes. Eles apresentam corpo estreito, alongado, possuem dois pares de asas franjadas, as cores variam bastante. As formas jovens ou ninfas costumam ter coloração mais clara, não têm asas e ocasionam danos às plantas ao sugar sua seiva e raspar seus tecidos. As folhas ficam com manchas amareladas, os brotos ficam retorcidos, as flores e frutos ficam com aparência não apreciada pelo mercado, levando ao descarte do fruto.
Embora existam aproximadamente 5000 espécies de tripes, somente cerca de 100 dessas espécies são consideradas pragas (Mound 1996). Essas pragas gostam de folhas verdes e preferem épocas do ano em que a estação é seca e quente.
Nas duas últimas décadas, as preocupações sobre a introdução de pragas da espécie tripes têm vindo a crescer devido ao aumento do comércio internacional de mercadorias. Por conta de seu tamanho minúsculo acarreta nas dificuldades da visualização e identificação, a sua infestação não é fácil de impedir. No Brasil, quatro espécies estão presentes: T. australis (Bagnall, 1915),
T. palmi Karny, 1925, T. simplex (Morison, 1930) e T. tabaci Lindeman, 1889
(Nakahara 1994, Monteiro et al. 1995, Mound & Marullo 1996, Monteiro 1999,
Monteiro et al. 1999). Esse número significativo encontrado no país, certamente está relacionado à poucas pesquisas realizadas.
Os tripes podem ser controlados biologicamente com a utilização de parasitas e predadores, tais como: as vespas (Megaphragma mymaripenne e
Thripobius semiluteus) e os percevejos (Orius spp, Macrotracheliella spp). E também podem ser controlados com inseticidas, porém não afetam tanto essas pragas e podem acabar prejudicando os insetos que são importantes para um
determinado