Relat Rio De Leitura Sahlins II

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ
DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
ESTHER MOURA VARGENS, PATRICK MENDONÇA VASCONCELOS E STEPHANIE MONTENEGRO

RELATÓRIO DE LEITURA: O “PESSIMISMO SENTIMENTAL” E A EXPERIÊNCIA ETNOGRÁFICA: POR QUE A CULTURA NÃO É UM “OBJETO” EM VIA DE EXTINÇÃO (PARTE II).

Ilhéus, Bahia
2014
ESTHER MOURA VARGENS, PATRICK MENDONÇA VASCONCELOS E STEPHANIE MOTENEGRO

RELATÓRIO DE LEITURA: O “PESSIMISMO SENTIMENTAL” E A EXPERIÊNCIA ETNOGRÁFICA: POR QUE A CULTURA NÃO É UM “OBJETO” EM VIA DE EXTINÇÃO (PARTE II).

Atividade da disciplina Antropologia IV, do curso de Ciências Sociais, ministrada pelo Prof. Dr. Adolfo Neves de Oliveira Junior.

Ilhéus - BA
2014

O “PESSIMISMO SENTIMENTAL” E A EXPERIÊNCIA ETNOGRÁFICA: POR QUE A CULTURA NÃO É UM “OBJJETO” EM VIA DE EXTINÇÃO (PARTE II). Marshall Sahlins Epeli Hau’ofa: a sociedade transcultural Nesta primeira parte do artigo, Sahlins fala sobre um professor da Universidade do Pacífico Sul, Epeli Hau’ofa, que usa a antropologia para analisar e criticar as visões negativas que as regiões de povos insulares estavam sofrendo. Em uma conferência o professor ressalta o emprego do termo “cultura” sem o devido significado e também a falta de importância quanto ao tema que os pesquisadores locais/”nativos” tinham. O que acontecia era uma distorção e apagamento dos aspectos culturais dos grupos que viviam na localidade estudada, em detrimento da absorção de uma “cultura” exterior.
A crítica era forte quando se fazia referência ao desenvolvimento econômico e político das sociedades insulares, pois para os estrangeiros neocolonialistas os povos que ali viviam estavam fadados ao subdesenvolvimento e a incapacidade de ascensão autônoma, o que implica em dizer que as ilhas situadas nas regiões sul do pacífico estavam presas a um sistema de “investimento” ou de “desenvolvimento” que viriam de fora,