Relat rio de Hist ria
Visita ao Memorial da Resistência
Nome: Luiza Oliveira nº 22 9º ano A
O que foi visto:
Na entrada do memorial pôde ser visto uma espécie de linha do tempo nas paredes, com fotos e as respectivas datas e acontecimentos. No meio da sala havia uma maquete do prédio e suas antigas instalações.
Depois fomos até o conjunto de celas, onde pudemos ouvir depoimentos e foram prestadas homenagens às vitimas. Nas celas vimos o nome de pessoas que ali ficaram marcados nas paredes, assim como o que acontecia a elas durante essa época. São celas frias, com pouca iluminação, com três colchões, um vaso sanitário e pia.
O corredor onde os presos tomavam banho de sol uma vez por semana, é estreito e a entrada de sol é através de grades.
O memorial apresenta exposições em homenagem a vitimas da ditadura, salas que retratam as péssimas condições de carceragem, além de livros censurados na época.
Relatos
ELZA LOBO, ex-militante da Ação Popular (AP), trabalhava na Secretaria da Fazenda quando foi presa em 10 de novembro de 1969, em São Paulo (SP).
“Acordei no chão da cela com um deles me chutando. Comecei a ser arrastada pelo corredor cheio de policiais e levada escada acima. Eles eram muitos. Um deles começou a falar que era meu noivo, que ia casar comigo. De repente, os outros começaram a passar a mão em mim, no meu corpo, nos meus seios, coxas – aquele monte de homens – e começaram a cantar a marcha nupcial. Quando abriram a porta, tinham montado uma sala de tortura no quartel de Ribeirão Preto, com pau de arara, choque elétrico, e aquele monte de homens gritando, me batendo. O homem que disse que ia casar comigo rasgou a minha roupa. Me jogaram água, o bombeiro me amarrou na cadeira e começou a sessão de choque elétrico praticamente a noite inteira, e eu nua, apanhando. Eram choques nos seios, no ventre, na vagina, dentro do ouvido... Era um pesadelo. Era um monte de homens, de 30 a 40 anos, todo o