Relacionando o filme "Tempos modernos" com a teoria aplicada de Taylor
De maneira critica e irreverente o filme "Tempos modernos" de Chaplin demostra categoricamente as relações de trabalho citadas e desenvolvidas por Taylor. O filme incorpora uma caricatura das relações sociais e produtivas do período de expansão do capitalismo e em contrapartida aspectos originais de difusão do comunismo, com as lutas de classes trabalhadoras além de demonstrar a constante busca da felicidade a partir de padrões clássicos e idealizados pela sociedade.
Chaplin opta pela produção do filme mudo apesar de na década de 30 já haver a disposição de áudio nos filmes hollywoodianos, para demonstrar a falta de voz e da força de expressão da população enquanto durante o filme inteiro o chefe é o único que aparece falando e ordenando para caracterizar uma metáfora critica da realidade da época.
Inicialmente é identificada uma característica primordial das teorias de Taylor quanto à exploração do trabalhador, quando há um aumento repentino da produtividade em ritmo desumano na execução de tarefas repetitivas e de baixa exigência mental, o que configura a visão microscópica do homem. Nota-se a total preocupação com a ociosidade dos trabalhadores, com a fiscalização da produção e das atividades dos operários dentro da fabrica, até mesmo em horários que deveriam ser voltados para o descanso.
Algo fundamental a ser frisado é a divisão de trabalho em tarefas mínimas e robóticas, que se por um lado agilizam o processo de produção, por outro demonstra traços da alienação desses trabalhadores, pois não é possível saber o que está sendo produzido por eles próprios além dos mesmos trabalhadores não se identificarem com o produto em questão, por desconhecê-lo.
Taylor afirma que se tudo funcionasse de maneira mais dinâmica e produtiva, tanto o operário quanto o patrão teriam benefícios elevados, pois a alta produtividade levaria o patrão a ter cada vez mais lucro e subsequentemente ao