reinos africanos nos tempos de tráfico atlântico
Aluna: Agatha Suritta
Identifique os reinos africanos nos tempos de tráfico atlântico:
Reinos do Congo e de Angola
Porque é possível dizer que no reino de golfo do Benin os traficantes de escravos podiam se tornar escravos e os escravos se tornar traficantes?
Uma coisa era afirmar que eram negros tanto os escravos quanto os apresadores de escravos. Outra coisa é afirmar que alguém, por ser negro, podia passar de traficante de escravo para escravo e vice-versa.
O que acontecia no Benin (aliás em quase todo o golfo da Guiné) é que o sistema de tráfico de escravos já tinha mais de 300 anos e o Daomé era um reino que se beneficiava dessa relação com os europeus. Os daomeanos faziam guerras contra os Benin e outras nações para fazê-los escravos. Em troca, adquiriam melhores armas e desenvolviam o comércio atlântico.
Mas era bem possível que uma nação que fizesse parte do tráfico tivesse um integrante seu (não necessariamente um apresador de escravo) feito escravo, por outra nação ou até por ela mesma, seguindo esse sistema.
Mas mesmo em uma nação que se servia do tráfico não eram todos traficantes.
O Reino de Daomé foi um dos mais importantes fornecedores de escravos para o tráfico negreiro?
Economicamente, entretanto, Hwegbajá e seus sucessores lucraram principalmente com o tráfico de escravos e relações com os escravistas estabelecidos na costa. Como os reis do Daomé envolveram-se em guerras para expandir seu território, e começaram a utilizar rifles e outras armas de fogo compradas aos europeus em troca dos prisioneiros, que foram vendidos como escravos nas Américas.
O seu apogeu econômico ocorreu no início do século XIX com a exportação de grande quantidade de escravos para o Brasil e Cuba, tanto que o litoral era conhecido como Costa dos Escravos. Um dos mais famosos traficantes de escravos nesta época foi o brasileiro Francisco Félix de Souza, o Chachá de Ouidah, protegido do rei Guezô. Nos anos 1880s, o tamanho do reino foi estimado em