Reino unido
Apesar da supremacia dos Estados Unidos, a nova ordem mundial conta com outros pólos econômicos significativos. Podemos verificar que, com exceção da Austrália e da Nova Zelândia, os demais países que estudaremos a partir deste capítulo fazem parte do G-7 e devem seu desenvolvimento econômico principalmente ao fato de terem tido condições de realizar a Revolução Industrial, entre os séculos XVIII e XIX. São eles: Reino Unido, França, Itália, Alemanha, Canadá, Japão e Estados Unidos.
Reino Unido
O pioneiro da indústria, atividade que mudou radicalmente a economia do mundo, foi o Reino Unido. Localizado no Noroeste da Europa e formado pela Grã-Bretanha (Inglaterra, País de Gales, Escócia) e Irlanda do Norte, o Reino Unido já foi o centro do maior império colonial do mundo. Principal potência mundial até o final da Segunda Guerra, o país apresenta hoje o quinto PIB do planeta e o terceiro da Europa, perdendo para a França e a Alemanha, nesse continente.
As condições iniciais
Condições econômicas (acumulação de capital no mercantilismo), políticas (controle do Estado pela burguesia), técnicas (invenção da máquina a vapor) e recursos naturais (jazidas de carvão) permitiram ao Reino Unido realizar a Revolução Industrial, processo que alterou profundamente a economia mundial a partir do século XVIII.
O império colonial e as "regiões negras"
O êxodo rural e o crescimento das cidades vieram como consequência das indústrias que, a princípio, se localizaram próximo às jazidas de carvão e aos portos. Por esse motivo, essas áreas eram chamadas de "regiões negras", numa alusão ao pó do carvão que deixava tudo escuro. As principais "regiões negras" eram Yorkshire, Lancashíre, Midlands, País de Gales e Glasgow. Os tipos de indústria mais encontrados eram â siderúrgica, a têxtil, a naval e a de material ferroviário. A necessidade de matéria-prima e a busca de novos mercados levaram à formação do Império Britânico, no qual, dizia-se, "o sol nunca se