A engenharia de produção e as interfaces com outras engenharias
A engenharia de produção surgiu nos Estados Unidos em meio à revolução industrial quando os pioneiros F.W. Taylor, Frank e Lillian Gilbreth entre outros, desenvolveram estudos sobre o aumento da produtividade e métodos de redução de tempos e movimentos dos operários na fabricação de peças, devido à necessidade de um profissional habilitado para solucionar diversos problemas e também aperfeiçoar a produção, as empresas tiveram maior aceitação dos então chamados Industrial Engineers que hoje são conhecidos como engenheiros de produção.
O engenheiro de produção possui como característica principal a atuação na produção propriamente dita, ou seja, enquanto as outras engenharias trabalham na fase de invenção dos produtos, dos processos e da tecnologia que serão colocados em prática na produção; o engenheiro de produção entra em cena muito mais para reduzir custos e melhorar a qualidade dos produtos sem desprezar as condições básicas da ergonomia, higiene e segurança no trabalho, além de cuidar da distribuição e da gestão dos processos produtivos de forma geral.
Em relação às outras engenharias a engenharia de produção é uma habilitação nova e que de acordo com o Internacional Instituto desligado Industrial Engineering (IIIE) e a Associação Brasileira de Engenharia de Produção (ABEPRO): A engenharia de produção dedica-se à concepção, melhoria e implementação de sistemas que envolvem pessoas, materiais, informações, equipamentos, energia e o ambiente e que tem como função promover a expansão do consumo, por meio da redução do custo dos serviços e mercadorias e da maior eficiência dos sistemas produtivos. Para isso, o engenheiro de produção precisa conhecer muito bem o mercado, o estágio de desenvolvimento do país e sua distribuição de renda e também compete ao engenheiro especificar, prever e avaliar os resultados obtidos destes sistemas para a sociedade e o meio ambiente.
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