Reino Franco
Na formação e expansão do Reino Franco influenciaram soberanos de duas dinastias: merovíngia e carolíngia.
Clóvis reinou entre 482 e 511, ele promoveu expansões do domínio franco e converteu-se ao catolicismo, trazendo a Igreja Católica como uma grande aliada ao seu reino. Durante muito tempo a Igreja e os nobres receberam terras como recompensa da aprovação religiosa e apoio militar.
Após Clóvis vieram vários reis, mas não conseguiram manter o reino unido, assim, a partir de 639, a dinastia entrou em crise e o trono passou a ser ocupado por um grupo de funcionários da corte conhecidos como “prefeito do palácio”, “Major domus” ou “Mordomo do paço”. Um desses prefeitos do palácio foi Carlos Martel, que foi o mais conhecido, governou de 714 a 741 conquistando prestígio e poder por vários motivos, mas o maior foi que ele impediu o avanço dos árabes sobre a Europa na Batalha Poitiers, em 732.
Após sua morte, seu filho Pepino, o Breve herdou seus poderes políticos, no ano de 751, iniciando a dinastia carolíngia, que governou entre os séculos VIII e IX.
Apoiado pela Igreja ele lutou contra os lombardos, que era o povo que ameaçava o poder da Igreja católica. Nesta batalha ele conquistou os territórios da Península Itálica, onde doou a Igreja. Formou-se ai o Patrimônio de São Pedro, que se tornou o Estado da Igreja Católica.
Carlos Magno sucedeu seu pai Pepino, após sua morte, e governou os Francos de 768 a 814.
Carlos Magno fez com que os lombardos e saxões se convertessem ao cristianismo, assim ele ganhou prestígio e poder no mundo cristão. Em 800 o papa Leão III nomeou Carlos Magno imperador do Novo Império Romano do Ocidente.
Para conseguir administrar todo o império Carlos Magno dividiu o império em condados, ducados e marcas, criou as captulares que