Regras de Nomenclatura Científica
A nomenclatura binomial é o método formal e o único universalmente aceite para a atribuição do nome científico a espécies (exceto vírus). As espécies são compostas por dois nomes: um nome genérico e um descritor específico. Nenhum outro táxon pode ter nomes compostos por mais de uma palavra. Todos os táxons hierarquicamente superiores à espécie têm nomes compostos por uma única palavra, ou seja, uma palavra “uni nominal”.
As subespécies têm um nome composto por três nomes, um tri nome. São escritas pela ordem: nome genérico, descritor específico e descritor subespecífico.
Os nomes científicos devem ser sempre escritos em itálico ou negrito. Quando manuscritos devem ser sempre sublinhados.
O primeiro termo, o nome genérico é sempre escrito começando por uma maiúscula, enquanto o nome específico não começa por uma maiúscula, só quando é uma homenagem a alguém, seu criador, por exemplo. Nesse caso, sua terminação deve ser ii (para homens homenageados) ou ae (para mulheres homenageadas).
Quando usado em conjunção com o nome popular da espécie, o nome científico normalmente aparece imediatamente a seguir no texto, incluído em parêntesis.
O nome científico deve ser sempre usado por extenso na sua primeira ocorrência no texto e sempre que diversas espécies do mesmo gênero estiverem a ser discutidas no mesmo documento. Nos usos seguintes, a inicial do gênero pode ser abreviada, seguida de um ponto e do nome específico completo.
A abreviatura "sp." (zoologia) ou "spec." (botânica) é usada quando o nome da espécie não pode ou não interessa ser explicitado. A abreviatura "spp." (plural) indica "várias espécies".
Por exemplo: "Canis sp." significa "uma espécie do género Canis".
OBS.:
As abreviaturas “sp.” e “spp.” não podem ser grifadas em manuscrito!
O gênero não pode ser escrito sozinho
Não pode abreviar gênero sozinho
Cada palavra deve ter um traçinho no sublinhado abaixo dela