Regras de Basileia
Reunidos na cidade suíça de Basiléia, em 1988, líderes globais definiram, pela primeira vez, regras que seriam impostas a todos os bancos do mundo para dar mais segurança ao sistema bancário, através de exigências mínimas de capital para as instituições financeiras com ênfase em suportar riscos de créditos.
Desde então, as regras evoluíram acompanhando as mudanças do setor bancário e foram ajustadas conforme os agentes reguladores, sempre com o objetivo de evitar crises sistêmicas provocadas por fragilidades de participantes individuais do sistema financeiro.
Os membros do chamado Comitê de Basileia, que são autoridades de 28 países, se reúnem de três a quatro vezes por ano na sede do Banco de Compensações Internacionais
(BIS), na Suíça.
O “Bank for International Settlements” (BIS) foi criado em 1930 e é responsável pela supervisão bancária, que visa promover a cooperação entre Bancos Centrais e outras agências em prol da estabilidade monetária e financeira, publicam periodicamente estatísticas e relatórios, organizam seminários, treinamentos e abriga várias secretarias como o Comitê dos Mercados, o Comitê do Sistema Financeiro Global e o Comitê da
Basiléia, para discutir sobre a economia global, política monetária, questões operacionais e o sistema financeiro.
Contudo, este trabalho tem como objetivo conceituar as Regras de Basiléia, mostrar como essas normas são aplicadas pelas instituições financeiras brasileiras e se prejudicam o andamento dos bancos.
SÃO PAULO
2014
Acordo de Basiléia
Criado em 1974, pelo G-10, e é constituído pelos responsáveis dos Bancos Centrais e Autoridades de Supervisão Bancária dos países mais industrializados do mundo, que se reúnem trimestralmente no BIS. Uma característica do Comitê que deve ser destacada é que não possui caráter supranacional, de modo que suas deliberações seguem em caráter recomendatório. Seu principal objetivo foi promover às instituições, regras e práticas de