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Aids é uma doença que ataca o sistema imunológico devido à destruição dos glóbulos brancos. A falta desses linfócitos diminui a capacidade do organismo de se defender de doenças oportunistas, causadas por microorganismos que normalmente não são capazes de desencadear males em pessoas com sistema imune normal. A Aids é considerada um dos maiores problemas da atualidade pelo seu caráter pandêmico (ataca ao mesmo tempo muitas pessoas numa mesma região) e sua gravidade.
A faixa etária em que a aids é mais incidente, em ambos os sexos, é a de 25 a 49 anos de idade. Chama atenção a análise da razão de sexos em jovens de 13 a 19 anos. Essa é a única faixa etária em que o número de casos de aids é maior entre as mulheres. A inversão apresenta-se desde 1998. Em relação aos jovens, os dados apontam que, embora eles tenham elevado conhecimento sobre prevenção da aids e outras doenças sexualmente transmissíveis, há tendência de crescimento do HIV.
Até o ano passado estimada em 0,6%, a prevalência de pessoas vivendo com HIV e aids no Brasil está mais próxima dos 0,42%, informa o Ministério da Saúde. De acordo com as Nações Unidas, a média nacional deve ser ainda menor, por volta de 0,3%. No entanto, esse ajuste nos cálculos, observado em uma revisão metodológica, não deve ser encarado como “guerra vencida” contra a epidemia, alertaram autoridades sanitárias nesta terça-feira, 20 de novembro, em Brasília.
Segundo os dados apresentados pelo Secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, durante coletiva de imprensa, 530 mil pessoas vivem com HIV hoje no Brasil, o que dá uma média de 0,42% da população. Quando separado por gênero, a estimativa é de 0,52% de homens infectados e 0,31% de mulheres.
O Rio Grande do Sul continua sendo o estado com maior incidência de Aids no país, posição que ocupa há sete anos. Em 2012, foram 4.458 novas notificações, o que representa 41,4 casos por 100 mil habitantes, taxa que é mais do dobro da nacional (20,2). Os dados foram