Regimes fascistas e nazis

Os regimes fascista e nazi
(O crescimento dos movimentos de extrema-direita)
Na sequência da 1ª guerra mundial, a europa mergulhou numa crise económica e social profunda, tendo assim consequências a nível politico. As tentativas dos governos em solucionar a tendência negativa que se instalara na economia tardavam em surgir.
O ambiente de tensão, a nível social, favoreceu para o aparecimento de partidos de extrema-direita, que exprimiam a possibilidade de lideranças fortes, capazes de devolver a cada um dos países a confiança e a ordem.
Foi nesse cenário de instabilidade e insegurança social que, entre as décadas de 20 e 30, se instalaram regimes de extrema-direita em alguns países da Europa:
Na Itália, onde se visionou a implantação do fascismo, liderado por Benito Mussolini;
Na Alemanha, onde surgiu o nazismo, conduzido por Adolf Hitler.
Utilizando a violência e a propaganda, ambos se concretizavam com base em alguns princípios, os quais destacamos a seguir.
Totalitarismo- controlo pelo estado de todos os domínios da sociedade, como a cultura, a religião e a economia, com menosprezo pela liberdade individual, sob o pretexto de que nada fazia sentido fora dos interesses da nação: tudo no Estado, nada fora do Estado, nada contra o Estado.
Partido Único: os partidos existentes seriam extintos em nome da unidade de poder político;

Militarismo: realização de imponentes paradas militares, nas quais o chefe glorificava a sua figura ao mesmo tempo que fortalecia o poder;

Ultranacionalismo: tendência para o enaltecimentos valores nacionais, raciais, e de determinados episódios da história do país, com o objectivo de estreitar os laços entre os indivíduos e promover a união nacional;

Imperialismo: o Estado fascista considerava que o domínio politico sob determinados países era a única forma de garantir a independência e superioridade do mesmo.
Corporativismo: os interesses particulares não podiam sobrepor-se aos do estado, daí a criação de associações