Regime militar
REGIME MILITAR
Estruturação da ditadura: - O golpe civil-militar ideia do “golpe cirúrgico” (o “doente” seria o Brasil e o “órgão enfermo” a política reformista que Jango tentara por em prática), através do qual os militares tomariam o poder por um “breve período”. - Debate dentro das forças armadas Moderados (1) X “linha dura” (2) (1) - Desejavam um sistema que equilibrasse o autoritarismo com liberalismo, olhando com certo receio a concentração de poderes políticos/econômicos em mãos do Estado. (2) – Julgava que o Regime Militar não deveria ter prazo para se extinguir, pois precisaria de tempo para “apagar o passado” e transformar o Brasil numa potência desenvolvida. - “Legalização” do Regime através da adoção de atos institucionais AI-1: Transfere o poder para a junta militar e indica Castelo Branco para a presidência. AI-2: Ampliação do mandato de Castelo Branco, bipartidarismo [ARENA (apoio) e MDB (oposição “consentida”)] e eleições indiretas para a presidência. AI-3: Eleições indiretas para governadores e prefeitos. AI-4: Nova constituição (fortalecimento do executivo) - A lei de imprensa Censura.
Manifestações culturais e protestos: - Crescimento da oposição ao regime Atuação da classe artística [teatro, música (jovem guarda, tropicalismo, música de protesto), literatura etc..] Movimento estudantil, que apesar da repressão política e policial, intensificou-se principalmente após a morte do estudante Edson Luís. Carlos Lacerda, junto com JK, Jango (no exílio) e muitos outros políticos de prestígios, formaram a chamada Frente Ampla, lutando pela redemocratização do país. Os protestos aumentaram ainda mais após a morte de Edson Luís, unindo estudantes e segmentos da classe média urbana, culminando com a Passeata dos Cem Mil, com mais de 100.000 pessoas protestando contra o governo. Greves de Osasco (SP) e Contagem (MG). - Congresso clandestino da UNE é descoberto dezenas de estudantes são presos.