Região Sudeste- Problemas Sociais
Problemas Sociais
A região sudeste apresenta a parcela mais rica e mais produtiva do país. Cerca de 57% do PIB Nacional (Produto Interno Bruto) é da região Sudeste. Com isso, muitas pessoas veem nessa região a sua oportunidade de crescimento financeiro e de carreira. Muitos vêm para cá, em busca de trabalho, em sua maioria os nordestinos. No entanto, o campo de trabalho se reduz e muitos ficam desempregados. As cidades tem um crescimento absurdo de repentino, crescendo desordenadamente, responsável pela ocupação de favelas em áreas de preservação ambiental, destruindo matas etc.
O Rio já tem pelo menos 65 favelas que têm trechos ou estão totalmente dentro de áreas de preservação.
Os moradores de favelas sofrem por falta de infraestrutura básica. As condições são insalubres, sem boa condição de moradia, de saneamento, de fornecimento de água e de recolhimento de lixo, isso o torna mais vulnerável a doenças. Nas favelas as doenças endêmicas estão voltando, como a esquistossomose, Doença de Chagas, dengue e leptospirose.
Os moradores de favelas geralmente experimentam uma alta taxa de doenças, como cólera, HIV/AIDS, sarampo, malária, dengue, febre tifoide, tuberculose resistente a medicamentos e outras epidemias. Estudos que analisaram a saúde de crianças em favelas abordaram que a cólera e a diarreia são especialmente comuns nessas localidades.
Além da vulnerabilidade das crianças a doenças, muitos estudiosos também apontam a alta prevalência de HIV/AIDS entre mulheres que moram em favelas. Alta densidade populacional, péssimas condições de vida, baixas taxas de vacinação, pouca informação sobre saúde e serviços de assistência médica inadequados geram uma maior taxa de transmissão de doenças em favelas do que em áreas urbanizadas e estruturadas.
Além do padrão de vida muito baixo, taxas de vacinação insuficientes causam casos excessivos de doenças em favelas. Crianças que moram em favelas são menos propensas a serem vacinadas, principalmente