regencia
Saulo Emanuel Cavalcante Campos Frota
“Contase até a história, que o pai de Richard Strauss, trompa da ópera de Viena, que reconhecia a capacidade do maestro pelo simples caminhar do seu camarim até a orquestra” (Karabtchevisky). Talvez seja isso que aconteça quando alunos do coral enxergam quando veem o caminhar de Erwin da coordenação até a sala de aula. Os ensaios do coral 3 e 4, desenvolvido por esse ano inteiro não foi fácil. Houve uma ruptura muito forte entre cantar, por exemplo, ‘berimbau” e “A porta”, que apesar de serem do mesmo compositor, configuram âmbitos muito distintos. Confesso ao caro leitor Elvis que não era de todo contento do naipe dos tenores cantar essa música. Com o passar do tempo, com o grau de amadurecimento do grupo, já era possível cantar com mais efetividade. A construção desse espetáculo tomou proporções um tanto surpreendentes. Tanto na adesão ao projeto, com o grau de participação coletiva da disciplina. Já é possível ser mais feliz do que cansativo com o repetidos exercícios de aquecimento. Agora lembro do primeiro dia de aula do canto coral encabeçado por Erwin no comentário sincero do meu colega ao lado no momento da aula : “ele passa em uma aula o que a gente passou um ano para fazer”. A aula em questão trabalhava o aquecimento flexibilidade do corpo, que com métodos novos e práticos, causounos uma certa surpresa, o que representava que algo seria diferente. Sobre a discussão dos colegas da necessidade da presença do maestro ou não na condução do coro, Pedrosa defendia que no quarteto de cordas o spalla poderia desempenhar o papel do regente dispensando a figura do maestro, já outro defendia que o que era trabalhado nos ensaios do coro já davam suporte para a