Regencias
O trabalho revelará de forma prática e simples as regências nominal e verbal as quais trazem as relações existentes, exigidas entre os nomes para que estes tenham sentido completo. Vale ressaltar que tais nomes podem ser substantivos, adjetivos, advérbios combinados com os corretos artigos e numerais. O assunto será abordado através de conceitos e exemplos que vêm simplificar o modo de aprendizagem, aclarando as possíveis dúvidas.
1. Regência
Regência é o modo pelo qual um termo rege o outro que o complementa.
A regência pode ser verbal ou nominal, conforme trate do regime dos verbos ou dos nomes (substantivos e adjetivos). Exemplos:
É homem propenso à cólera -> O termo regente é um nome (propenso): temos um caso de regência nominal.
Assistimos ao desfile -> O termo regente é um verbo: temos um caso de regência verbal.
Os termos regente ou subordinante (substantivos, adjetivos, verbos) reclamam outros que lhe completem o sentido. Exemplos
Termos regentes: rico, comprei, gostam, resido, foram vistos, insisto.
Termos regidos: em beleza (complemento nominal), roupas (objeto direto), de festas, em Ji- Paraná (adjunto adverbial), por mim (agente passiva), em que vá (oração subord. Obj. Indir.)
Como se vê nos exemplos na maioria das vezes os termos regidos prendem-se aos regentes por meio de preposições. A dependência de uma oração é estabelecida também pelos conectivos subordinados, como no último exemplo, no caso, do objeto, direto, não há subordinante entre o regente e o regido: a subordinação é indicada pela posição do termo dependente ou pela própria forma objetiva da palavra, ou também pelo sentido lógico da frase, no entanto é importante lembrar que o sujeito nunca é regido de preposição. Para entendermos as regências é preciso estudar o que são os verbos:
1.1 Transitivos diretos: Pedem um objeto direto, isto é, sem preposição.