Reformismo e sedição nas minas
FURTADO, João Pinto. Manto de Penélope: História, mito e memória da Inconfidência Mineira de 1788-9. 1. ed. Rio de Janeiro: Cia das Letras.
Resumo:
O texto tem início com um trecho de uma carta enviado ao Rei de Portugal por um governador se queixando da insubordinação da população e nas suas dificuldades em administrar a região.
O autor fala sobre os impostos excessivos que eram a principal causa das insubordinações. E comenta sobre a sedição de Vila Rica, e diz que as características geográficas do local, como clima e relevo, são fatores que dificultam o controle da região.
Comenta sobre um conflito anterior à Inconfidência Mineira, onde os revoltosos queriam instituir os mesmos cargos que havia no governo vigente, porém com outras denominações e menos apego ao dinheiro.
Relata o fato de os inconfidentes não se interessarem pelo fim do trabalho cativo para não “desestabilizar os serviços das Minas”. Diz que as insurreições e motins só se estabilizaram quando a coroa instaurou o quinto.
O autor cita ainda uma narrativa de um fidalgo da época a respeito das forças “externas e internas” que ameaçam a colônia. As externas seriam as nações inimigas e as internas seriam perigos naturais e a rebelião da população, comenta também o fato de não haver força militar para combater tais problemas. Esse mesmo fidalgo, chamado no texto de Conselheiro, fala sobre os excessos de tributos cobrados ao povo da colônia, e pede ao rei acabe com os abusos administrativos e tributários.
No capítulo seguinte ele ressalta que as exigências dos inconfidentes eram basicamente os temas levantados pelo conselheiro. Ele fala sobre um governador que foi nomeado e comungava com as ideias dos inconfidentes.
O autor comenta que para “minimizar a natureza essencialmente turbulenta dos mineiros, estão supostos muita prudência e calculo político”, o que nos remete a pensar que as rebeliões eram constantes.
Ele comenta que os temas da revolução não eram